sábado, 12 de novembro de 2011

Instalações produtivas açucareiras


            Martin Afonso de Souza trouxe as primeiras mudas de cana-de-açúcar da ilha da Madeira e instalou o primeiro engenho da colônia em São Vicente, no ano de 1533. Inaugurava-se, assim, a base econômica da colonização portuguesa no Brasil.

            Os engenhos multiplicaram-se rapidamente pela costa brasileira, chegando a 400 em 1610. A importância econômica do açúcar como principal riqueza colonial evidencia-se no valor das exportações do produto no período do apogeu da mineração (século XVIII): superior a 3000 milhões de libras esterlinas, enquanto a mineração, na mesma época, gerou um lucro de cerca de 200 milhões.

            A produção do açúcar voltava-se exclusivamente para a exportação e, por gerar elevados lucros comandava a economia colonial. Outra lavouras desenvolveram-se na colônia, mas geralmente apresentavam um caráter complementar e secundário. À produção canavieira destinavam-se as melhores terras, grandes investimentos de capital e a maioria da mão-de-obra.

            O responsável pela produção -- o senhor de engenho -- usufruía de enorme prestígio social. Sobre um latifúndio monocultor, escravista e exportador, um padrão de exploração agrícola denominado plantation, assentava-se a agricultura brasileira no início da colonização de nosso território.

            A região Nordeste, destacadamente o litoral de Pernambuco e Bahia, concentrou a maior produção de açúcar da colônia.

            As unidades açucareiras agro-exportadoras, conhecidas como engenhos, eram compostas de grandes propriedades de terra, obtidas com as doações de sesmarias pelos donatários e representantes da Coroa (governadores-gerais) a quem se interessasse pelo empreendimento. A grande extensão dessas propriedades impediu à formação de uma classe camponesa e o desenvolvimento significativo de atividades comerciais e artesanais que pudessem dinamizar um mercado interno, como ocorria em algumas regiões coloniais da América do Norte.

            O engenho, que em alguns casos chegava a ter perto de 5 mil moradores, era constituído por extensas áreas de florestas fornecedoras de madeira; plantações de cana; a casa-grande, residência do proprietário, sua família e agregados e se da administração; a capela; e a senzala, alojamento dos escravos. A moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar formavam a fábrica do açúcar, o engenho propriamente dito. O produto era enviado para Portugal e depois para os Países Baixos, onde era refinado e comercializad
o.


Extraído de http://www.portalbrasil.net/

Exploração do litoral brasileirro

            


             A primeira exploração do litoral do território descoberto foi feita pela própria esquadra de Cabral, que seguiu paralelamente à costa em direção norte, procurando um porto onde os navios ficassem abrigados. O lugar escolhido recebeu o nome de Porto Seguro e hoje chama-se baía Cabrália, localizada no atual estado da Bahia.
Durante uma semana os portugueses ficaram na região -- batizada de Ilha de Vera Cruz--- e mantiveram alguns contatos com os habitantes. Para assinalar a posse da terra, Cabral mandou erguer uma cruz com o brasão do rei de Portugal. O nome Ilha de Vera Cruz foi substituído por Terra de Santa Cruz, mais tarde abandonado em favor do nome Brasil, que se tornou definitivo.

            No dia 2 de maio, a esquadra retomou seu caminho para a Índia. Um dos navios, comandados por Gaspar de Lemos, foi enviado de volta a Portugal. Levava a notícia dos acontecimentos e várias cartas, entre elas a de Pero Vaz de Caminha, que relatava a viagem e o descobrimento da nova terra. Antes de realizar a travessia do Atlântico, esse navio explorou parte do litoral ao norte de Porto Seguro.



A expedição de Martim Afonso de Souza

            Em 1530, Dom João III enviou ao Brasil a expedição de Martim Afonso de Sousa, cujos principais objetivos eram verificar a existência de metais preciosos, explorar e patrulhar o litoral e estabelecer os fundamentos da colonização do Brasil. Martim Afonso tinha poderes para nomear autoridades e distribuir terras às pessoas que quisessem permanecer aqui para desempenhar essa missão.

            Martim Afonso percorreu quase todo o litoral brasileiro. De Pernambuco, enviou dois barcos para explorar o litoral norte; organizou expedições rumo ao sertão, partindo de Cabo Frio e de Cananéia; chegou até a foz do rio da Prata e depois retornou ao litoral paulista, onde fundou a vila de São Vicente (1532). Ali se organizaram alguns povoados, iniciou-se o plantio da cana e foram construídos os primeiros engenhos da colônia. Começava assim a colonização efetiva do Brasil, apoiada na produção de açúcar para o mercado externo.


Extraído de http://www.portalsaofrancisco.com.br/

Navegadores apresenta...

Entrevista com Prof. Fábio Borges





quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Escravidão: entenda melhor

- A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste. 
- Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. 
- Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.
- A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.
- O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.
- Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.
- Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.
- As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.
- Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura.
- A escravidão só acabou no Brasil em 1888, após a decretação da Lei Áurea.

Extraído de http://www.historiadobrasil.net/escravidao/

Linha do tempo

1500 - descoberta do Brasil (inicio do período colonial)

1501/1502 - portugual envia aprimeira expedição ao brasil que foi responsável pelo batizado de vários lugares e que constatou que no brasil não tinha metais em abudancia o que diminui o interesse de portugual.

1503 -enviada a expedição de Fernão de Noronha no Brasil para a extração do pau-brasil, era uma forma de aproximação e marcação de territorio que tambem era almejada pelos franceses que por sua vez achavam o tratado de tordesilhas uma injustiça.

1516/1519 - enviadas as expedições guarda-costas para expulsão do franceses do território, uma maneira de defender depois de os franceses se aliarem a tribo tupinambá iam ficando cada vez mais influentes no brasil

1526/1528- 2ª leva de expedições guarda-costas não resultando em nada comunicou ao rei que a unica maneira de proteger o territorio: era com a colonização

1530 - Expedição colonizadora de Martin Afonso de Sousa (fim do peródo colonial e inicio do período colonial)

1533 - a expedição colonizadora de Martin Afonso de Sousa volta a portugual informando os melhores lugares ao longo da costa do brasil para a instalação de casas

1534/1536 - o brasil é dividido em 15 grandes faixas de terras, portugual implantou o sistema de capitanias hereditárias (q já existia em outras de suas colonias como cabo-verde e ilha da madeira) o grande fracasso da capitanias era devido ao fato de que portugaul doou as terras para os donatário e não ajudou-os em nada o financiamento da colonização devia ser feito por eles

1539 - começam a ser levadas as primeiras navegações com colonos como muitos pórtugueses ddesconfiavam das condições do territorio e não queriam deixar suas vidas em portugual as primeiras navegações colonizadoras eram formadas por crinosos de crimes não-hediondos e prostitutas

1540/1549 - as capitanias apresentavam os primeiros problemas, apenas duas se destacaram a capitania de pernambuco e a capitanias de são vicente... a capitania de pernambuco de desenvolveu por causa do comécio de açúcar e a de são vicente por que o donatário Martin Afonso de Sousa era íntimo do rei e recebia ajuda da coroa para desenvolvimento da sua terra

1549 - com o fracasso das capitanias a coroa decidiou tomar medidas concretas para colonização nesse ano foi criado o governo-geral com função de coordenar a colonização fortalecendo as capitanias contra condições adversas (inicia-se aí o período do Governo geral).
 
 
    Feita por Rodrigo7 (yahoo)

A Carta de Pero Vaz de Caminha

     A Carta de Pero Vaz de Caminha foi escrita por Pero Vaz de Caminha em Porto seguro, entre 26 de abril e 2 de maio de 1500. Mesmo mostrando apenas a visão que dos portugueses, a carta tem um grande valor histórico: de um lado, é o registro documental do descobrimento ou da entrada do Brasil na história universal, constituindo uma espécie de certidão de nascimento do nosso país. De outro, tem o mérito de revelar que a história se faz também a partir de fatos corriqueiros (como o "baile" organizado por Diogo Dias e seu gaiteiro), protagonizados por pessoas comuns e sem intenções de grandiosidade e heroísmo.
     Conhecimento, curiosidades e alegria em apenas uma carta? É isso mesmo produção? Tá esperando o que? Vai lá e confere! Tem poucas página, então deixa a preguiça de lado, toma o remo entre as mão e navega para o conhecimento!!
    ~~> Para baixar, clique aqui: http://www.4shared.com/document/T_g7IPcy/a_carta_Pero_Vaz_de_Caminha.htm